O vírus no Facebook, espalhados por links suspeitos que apareceram
quinta-feira, 4/03, para usuários do Facebook é uma recente onda de
ameaça existente desde o ano passado, afirma Fabio Assolini, analista de
segurança da Kaspersky.
Segundo Assolini, o link suspeito que
atacou diversos usuários da rede social é de origem turca e se espalhou
rapidamente entre brasileiros. “Os perfis infectados disparam mensagens
automáticas na linha do tempo para seus contatos. Se você estiver
marcado na postagem, você acaba clicando no link”, explica o analista.
O próximo passo do ataque é direcionar o
usuário à loja de extensões do Chrome, navegador do Google. “É
oferecida a instalação de uma extensão. Se o usuário aceitar, ele se
torna vítima”, diz Assolini.
Neste caso estão sujeitos ao ataque os
usuários mútuos do Chrome e do Facebook. Mais do que mensagens
involuntárias, a extensão maliciosa pode obter dados pessoais e de
tráfego dos perfis infectados, afirma o especialista.
“[Os crackers] ganham dinheiro
vendendo ‘Likes’ no Facebook. Agências sem escrúpulos compram esses
pacotes e os criminosos mandam um comando para o perfil à revelia do
usuário”, diz o especialista. Eles também podem inserir propagandas em
páginas navegadas.
Prevenção e cura
O analista da Kaspersky faz
recomendações básicas e eficazes para se blindar contra esse tipo de
ameaça. “O usuário deve pensar duas vezes antes de clicar em qualquer
link. E não deve instalar extensões desconhecidas no seu navegador,
mesmo que ela esteja instalada na loja oficial do Google”, afirma.
Assolini ressalta que muitos destes
aplicativos complementares ao navegador não passam pelo crivo do Google,
o que dá oportunidade a ação de usuários mal-intencionados. “Hoje o
Chrome só aceita extensões hospedadas na sua loja oficial e os
criminosos começaram a explorar isso”, diz.
Aos usuários que tiveram seus perfis
infectados, Assolini indica uma limpeza no browser. “A recomendação é
desativar todas as extensões. É preciso ter olho clínico para
identificar qual delas é maliciosa”, sentencia. Feito isso, a dica é
mudar senhas de vários serviços, especialmente do Facebook.
FONTE: AnonymousBrasi
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