quarta-feira, 14 de dezembro de 2016

Bloquear ou não bloquear o Facebook na rede da empresa?


Uma curiosidade sobre segurança corporativa: a maioria das empresas preocupa-se em reduzir as ameaças que vem de fora pra dentro – vírus e invasões – quando existe uma grande ameaça dentro delas próprias, que é a forma como os usuários lidam com a informação.
Normalmente, a empresa possui uma série de bloqueios para que pessoas de fora não consigam acessar seu ambiente, mas permite que qualquer pessoa de dentro da sua empresa plugue um pendrive e extraia praticamente qualquer informação dela. Existe também o crescente volume de dispositivos móveis que os colaboradores levam para a empresa que, acessando ou não a rede corporativa, é uma grande ameaça tanto para a segurança da informação quanto para a produtividade.
Todas as novas tecnologias de dispositivos móveis, redes sociais e afins pode ser consideradas uma evolução para as empresas, mas uma coisa é fato: elas aumentam e muito os riscos das empresas. Neste post, vamos nos aprofundar mais sobre o uso da internet por parte dos usuários, mais especificamente sobre sites de relacionamento, e responder uma dúvida que toda empresa tem: bloquear ou não bloquear o Facebook?
Nas empresas mais tradicionais, existem muitos gestores arrancando os cabelos por não saberem como lidar com o uso do Facebook em suas empresas, sem saber ao certo qual é o real impacto nos negócios.
Listamos abaixo algumas possíveis formas de lidar com o Facebook nas empresas:
Facebook Liberado


Totalmente liberado

Em casos em que o Facebook e outras redes sociais fazem parte do core business da empresa, como em uma agência de comunicação, assessoria de imprensa, entre outras, o uso do Facebook costuma ser totalmente liberado. Existem também as empresas que atuam em mercados mais inovadores, com modelos de gestão mais jovens, que não veem problemas em liberar o Facebook para os funcionários.
Facebook Permitido


Liberado com orientação

É possível liberar o Facebook e outras redes sociais para os funcionários, mesmo quando há um modelo de gestão mais tradicional na empresa. Neste caso, é recomendável ter políticas muito claras sobre o uso consciente da internet, discriminando inclusive quais são as consequências em caso de não cumprimento das normas. Lembre-se: pode ser saudável e produtivo que um colaborador relaxe durante 5 ou 10 minutos navegando em uma rede social, desde que isso ocorra com uma frequência moderada e não impacte na entrega de seus trabalhos.
Facebook Permitido


Parcialmente liberado

É possível também que apenas áreas específicas da empresa tenham acesso as redes sociais, como, por exemplo, o departamento de comunicação da empresa. Neste caso, é necessário existir uma solução de segurança que permita bloquear determinados sites e conteúdos para determinados grupos, bem como liberar para outros. Uma solução como essa permite, também, extrair relatórios dos sites mais acessados na empresa, horários de acesso e pessoas que mais passam tempo nas redes sociais.
Bloquear Facebook na rede


Bloqueio total

Em casos mais extremos, como em empresas que lidam com informações muito sensíveis – auditorias, escritórios de advocacia, contabilidade, entre vários outros – é muito comum bloquear o Facebook na rede totalmente – e não apenas o Facebook, mas a maioria dos sites. Neste caso, é importante que exista uma solução de segurança que garanta esse bloqueio e, inclusive, esteja preparada para lidar com as inúmeras formas que os usuários encontram para burlar os bloqueios e normas das empresas.
Uma dica: mesmo que sua empresa possua políticas mais flexíveis de uso da internet, é recomendável acompanhar os relatórios no dia a dia, pois é bem possível que existam pessoas que despendem mais tempo do que deveriam em redes sociais, e o Facebook pode ser o principal inimigo da produtividade da sua empresa.

Por que sua empresa precisa de suporte em informática?

A informática está presente em todas as empresas de alguma forma, independentemente de seu porte ou mercado de atuação. A constante evolução da tecnologia e a crescente exigência do mercado por eficiência, faz com que as empresas precisem cada vez mais de sistemas, aplicativos, dispositivos móveis, equipamentos, link de internet, telefonia, entre outros recursos. E, a conclusão que chegamos é: ou a empresa usa a tecnologia a seu favor, ou é engolida por ela.
Para que uma empresa consiga acompanhar esse ritmo, bem como suportar a complexidade que aumenta com a adoção de novas tecnologias, ela precisa estar respaldada por especialistas que podem deixá-la livre de problemas como:
  • Pirataria e problemas de conformidade;
  • Recursos ociosos e/ou obsoletos;
  • Falhas e indisponibilidades na operação;
  • Vulnerabilidades na rede e vazamento de informações;
  • Falta de informação para tomar as decisões corretas.
O objetivo de um suporte em informática é possibilitar que a empresa esteja respaldada em termos de tecnologia. Para que a operação funcione de forma segura e estável, a tecnologia chega a ser um diferencial competitivo. Contudo, muitas empresas ainda enxergam essa área como um custo.
Vamos dar um exemplo: quanto custa para uma empresa passar uma tarde inteira sem acesso ao principal sistema de gestão? E as várias interrupções que os usuários passam por não conseguirem acessar um programa, ou mesmo utilizar a impressora? Ou ainda, se durante todo o mês a equipe está utilizando a rede com metade da velocidade que poderia ter, pois existe um gargalo que ninguém identificou?
Na grande maioria dos casos, os possíveis problemas causados pela ausência de um suporte de informática custam muito mais do que contratar essa área. Falaremos aqui, de uma forma geral, sobre o momento adequado para cada porte de empresa:

Empresas iniciantes

Advogados, contadores, arquitetos, engenheiros, comerciantes, entre outros – dificilmente terão conhecimento para fazer o devido planejamento da TI. Por isso, é importante que exista um suporte de informática desde os primeiros meses. Assim a TI torna-se um importante pilar dentro da estratégia da empresa, ajudando na escala do negócio e  poupando custos.

Pequenas empresas

Quando se deparam com a necessidade/problema da tecnologia, buscam por alternativas e se deparam com um dilema. Montar um departamento de informática custa caro, principalmente para uma empresa especializada em seu ramo. E ao mesmo tempo é difícil encontrar bons fornecedores para terceirizar o suporte em informática. O principal ponto, nestes casos, é buscar por profissionalização, e assim evitar contratar “freelancers”. Pois o trabalho fica pouco (ou nada) estratégico, e uma hora a empresa ficará na mão.

Empresas de médio porte

Empresas que atingiram um determinado patamar já passaram por diversas experiências e estão mais maduras. Possivelmente, a empresa já experimentou manter um departamento próprio, que muitas vezes deu dores de cabeça para ser gerido. Ou também já teve experiência com fornecedores amadores que deixaram a desejar. Para elas, o mais indicado é contar com um fornecedor de suporte em informática capaz de terceirizar completamente a TI. Seja com técnico residente, ou com suporte remoto combinado com visitas programadas, para garantir que a área será tocada de forma profissional.

Empresas de grande porte

Normalmente, empresas maiores possuem o departamento de TI próprio. E este se justifica quando está dedicado a atividades estratégicas do negócio, diretamente ligadas aos processos e sistemas da empresa. Neste caso, o suporte em informática pode ser feito por um help desk – interno ou contratado com um fornecedor especializado. A vantagem de terceirizar essa área é manter a equipe própria focada na estratégia e desafogada de tarefas mais operacionais. Além disso, fica de responsabilidade do fornecedor manter a equipe capacitada, intermediando o relacionamento com os fabricantes das tecnologias.