Ao conhecer os vetores de ataque, fica mais fácil se proteger das pragas.
Veja como os vírus atacam e como tomar precauções para evitá-los.
Mensagens instantâneas e redes sociais
Qualquer meio de comunicação na internet pode ser abusado por criminosos. Como os usuários são amigos ou se conhecem, a tendência é confiar naquilo que se recebe. Várias pragas, quando infectam um computador, fazem com que os programas de mensagem instantânea enviem links ou arquivos disseminando o vírus para os contatos da vítima.
Nos piores casos, o vírus poderia explorar uma brecha no programa de mensagem instantânea ou no site de rede social (e no navegador web, ver abaixo). Com isso, a infecção seria automática, sem a necessidade de clicar em nada. Mas isso é raríssimo.
Portanto, uma dica para evitar problemas é confirmar com o contato se ele realmente enviou o link antes de clicar no endereço indicado por aquela pessoa.
Brecha no sistema
Programas de computadores possuem falhas e erros. Sistemas operacionais não são diferentes, e brechas em componentes de sistema podem ter um impacto bem grande. Algumas dessas vulnerabilidades já permitiram que vírus se espalhassem de um computador para o outro sem nenhuma ação do usuário. Basta estar conectado à internet para se tornar vítima.
A melhor maneira de se proteger é manter o navegador web e todos os plugins, como Flash, PDF, QuickTime e Media Player, atualizados. Isso impede que um hacker consiga criar uma página que automaticamente infecte o seu sistema.
Os navegadores possuem sistemas de atualização automática. O Internet Explorer depende do Windows Update. Os plugins precisam de cuidado extra, pois nem todos têm sistemas de atualização automática eficientes. O Flash, da Adobe, por exemplo, não tem. O Firefox está alertando usuários a respeito de versões desatualizadas de plugins, mas outros navegadores não fazem o mesmo.
E-mails
O e-mail é uma maneira muito eficaz para disseminar vírus. Milhões de e-mails podem ser enviados a um custo baixíssimo, muitas vezes a partir de computadores previamente infectados.
Há várias maneiras comuns para se disseminar uma praga por correio eletrônico. As pragas automatizadas enviam mensagens geradas automaticamente. O arquivo malicioso é anexado. Existem casos, porém, em que o criminoso constrói um e-mail para enganar as vítimas e os arquivos são, normalmente, referenciados por links.
Assim como os programas de mensagem instantânea, sites e clientes de e-mail também podem ajudar os criminosos a abusar da confiança entre internautas. Mas atenção: o campo “De:” em um e-mail pode ser forjado. Por isso, cuidado ao confiar na informação de remetente. Analise a mensagem e, se vier de um conhecido e ela for suspeita, confirme que a mesma foi enviada. Se vier de um desconhecido e tratar de um tema muito sério ou escandaloso, não abra!
Siga alguns exemplos:
Para impedir que isso aconteça, é possível instalar uma atualização de segurança do Windows que desativa a reprodução automática em pen drives. Com isso, o vírus ainda continuará armazenado, mas não será executado no seu computador. Em outras palavras, você poderá conectardispositivos USB no seu PC com muito mais tranquilidade.
Engenharia Social - “o cavalo de troia”
Existem muitos “presentes de grego” na internet. Programas que prometem funções sensacionais, softwares que ainda nem foram lançados e auxílios para trapaças em games são apenas alguns exemplos. Ao fazer o download de um desses aplicativos e executá-los, você pode estar sendo enganado. Em outros casos, um vírus virá de “acompanhante”.
A dica é desconfiar do que parece bom demais, e ficar longe de trapaças e pirataria.
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