Pergunta: "Gostaria de saber o que leva um disco rígido a ter tantos problemas de clusters? Quando formatamos essa unidade, esses defeitos desaparecem?"
(Carlos Oliveira)
Resposta: A maioria dos problemas que ocorrem em um disco rígido tem origem mecânica ou na mídia do disco.
Para entender um disco rígido, é preciso imaginar uma pilha de pizzas ou uma pilha de discos de vinil. O disco rígido é dividido em setores em forma de fatias.
Ele também contém trilhas que lembram os antigos discos de vinil, nos quais os dados são gravados. Um cluster é um pedaço da trilha, no qual os dados são gravados e que faz parte de uma das supostas "fatias" do disco rígido.
Por diversas razões, o disco pode apresentar defeitos e um cluster não permite mais leitura nesse trecho nem gravação de dados.
Depois de formatar um disco rígido, é possível que ele saia recuperado. Algumas vezes, porém, isso não é possível, pois ficam sequelas. Portanto, as marcas do cluster apontam que existem defeitos na trilha e não há como gravar nada nesse trecho.
O que não quer dizer que, quando aparecerem setores defeituosos, o disco não poderá ser mais usado.
Um conselho, porém: se, após uma formatação, o disco voltar a apresentar problemas com novos setores defeituosos, é melhor fazer uma cópia dos seus dados e partir para um novo disco. Se o problema foi sério e você não tem mais acesso ao disco, é possível recorrer, por meio de empresas que oferecem serviços de recuperação dos dados.
Não deixe de fazer cópias de segurança em discos alternativos. Também faça cópia em CDs
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