Deep Web (também chamada de Deepnet, Web Invisível, Undernet ou Web oculta) se refere ao conteúdo da World Wide Web que não faz parte da Surface Web, a qual é indexada pelos mecanismos de busca padrão.
Não deve ser confundida com a dark Internet, na qual os computadores não podem mais ser alcançados via Internet, ou com a Darknet, rede de compartilhamento de arquivos.
Mike Bergman, fundador da BrightPlanet1 e autor da expressão2 , afirmou que a busca na Internet atualmente pode ser comparada com o arrastar de uma rede na superfície do oceano: pode-se pescar um peixe grande, mas há uma grande quantidade de informação que está no fundo, e, portanto, faltando. A maior parte da informação da Web está enterrada profundamente em sites gerados dinamicamente, a qual não é encontrada pelos mecanismos de busca padrão. Estes não conseguem "enxergar" ou obter o conteúdo na Deep Web - aquelas páginas não existem até serem criadas dinamicamente como resultado de uma busca específica. A Deep Web possui um tamanho muito superior ao da Surface Web.
Deep Web - Sites criptografados, onde você só consegue ter acesso com programas específicos.
Existe um bom motivo para esses sites serem criptografados e acessados apenas via proxy (mecanismos que dificultam o rastreio do seu IP). E qual é esse motivo? Simples: a Deep Web esconde o que de mais perverso o ser humano pode produzir. Pedofilia pesada, tráfico de armas, drogas, órgãos, assassinos de aluguel, seitas macabras, hackers, tudo isso são figurinhas carimbadas escondidas pelo anonimato da Deep Web.
A Deep Web se subdivide em 3 camadas mais conhecidas, porém a relatos de mais camadas, cada camada possui um domínio diferente, como por exemplo .ONION, e só pode ser acessado pelo navegador TOR.
Como acessar a Deep Web?
Faça download do TOR PROJECT . Instale Tor Browser, e Vidalia Bundle (ferramentas e estatísticas de rede completas), caso você seja um usuário Linux nem precisa se preocupar muito, só instale o Tor Browser Bundle. Por fim, configure-o de modo que seja adequado pra você. Muito cuidado! Você está em território hostil.
Existe outras formas de acessar a Deep Web com o navegador FREENET, porém ele é mais difícil de usar comparando-o com o navegador TOR, pois ele não usa o FIREFOX, e sim o CHROME. Como já foi citado, as regras de criptografia, protocolos de discagens, serão diferente nesta forma de acessar a Deep Web, páginas que terminavam com o .ONION não existirão, e sim com um número falso de IP seguido de uma URL encriptografada.
Um dos buscadores para conteúdos na Deep Web está no link http://xycpusearchon2mc.onion/, existem muitos outros, porém alguns não funcionam de forma eficaz e podem te levar a algum conteúdo desagradável.
Esta é uma das grandes diferenças dos navegadores. O TOR oculta o IP do internauta, já o FREENET oculta o IP das páginas em seu domínio; o TOR prega o anonimato, o FREENET funciona em um sistema de redes que permite conectar você entre os internautas deste domínio; embora haja um anonimato, você pode trocar informações, logo, o anonimato vai depender das informações trocadas; os buscadores da rede ONION são fáceis de encontrar, os da rede FREENET quase não existem.
O anonimato presenta na Deep Web é o que garante a grupos de pedófilos, traficantes, seitas raciais como nazistas, e coisas do tipo, falarem abertamente sobre o assunto em fóruns. Aliás, isso é o que mais existe na Deep Web: fóruns falando sobre tudo quanto é assunto. Muitos assuntos dos quais, se fossem comentados na web normal, renderiam bons anos de cadeia a todas as pessoas que ali estavam comentando.
O lado bom da Deep WEB
Muitos correspondentes internacionais se comunicam com suas respectivas redações por meio da Deep Web. Países como Irã, Coreia do Norte e China costumam controlar a internet convencional, sobretudo se quem estiver navegando nela for um jornalista estrangeiro. Nesse caso, usar a Deep Web é um jeito de burlar a censura. Especialistas acreditam que a própria Primavera Árabe não teria existido sem a Deep Web.
O Wikileaks e o Anonymous dificilmente teriam incomodado tanta gente poderosa se não fosse pela versão underground da internet. É lá que as quebras de sigilo começam – e foi graças a esse espaço que os próprios Anonymous divulgaram a identidade de quase 200 pedófilos no final de 2011.
A disseminação de conhecimento e bens culturais na parte de baixo da web também é mais radical do que estamos acostumados. Fóruns de programação bem mais cabeçudos que os da internet superficial, livros até então perdidos, músicas que são como achados em um sítio arqueológico em Roraima, artigos científicos – pagos na web normal, gratuitos na Deep – Tudo que existe na web, existe de maneira muito mais agressiva na DW. Tanto pro bem quanto pro mau.
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